SAUDADE DELA( Conversa com meu coração)
(Sócrates De Lima)


Como uma ave que chega á minha janela,
Chega a saudade dela,
Chega um aperto no peito,
Daqueles que tirar não tem jeito.,

Um aperto de saudade,
Que faz fechar os olhos em suspiro,
Um momento de obscuridade,
Que faz dela ar que respiro.

Pergunto ao meu coração,
- Diga lá meu camarada, oisso é o que?
E ele meio dengozão,
- Isso, deve ser coisa de você.

E eu insisto:
- Ora..ora...claro que náo é,
E o coração esquisito;
- Fica frio, não esquente, tenha fé.

- Ah! Seu coração danado,
Você sabe, e falar não quer,
- E o coração desaforado.,
- He..he..he...é falta da sua mulher.

- Então você sabia náo é seu fanfarrão?
- Vai me dizer que é fatalidade?
- Só você sabe meu coração,
- Então meu caro poeta, é a sua saudade.

- Então é isso,  essa agonia!
- Claro que é respondeu meu companheiro,
-Isso é a falta da sua Maria,
Que te faz companhia o dia inteiro.

E olhando a janela,
Senti a brisa soprar mais forte,
Uma ave branca trouxe-me a presença dela,
Ô meu Deus, que sorte.

Convencido que estou,
Fecho meus olhos e penso nela,
O dia esta lindo, e feliz eu sou,
Porque essa ave me trouxe o carinho dela.

Então, deixo uma flor vermelha,
Para ele levar pra ela,
Leva minha saudade em centelha,
De dentro da minja janela.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 23/06/2011
Reeditado em 26/06/2011
Código do texto: T3052457
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.