A PAZ A TARDAR

Sem os colares, os quais pregam minh’alma na vidraça

Movo o intelecto a labutar em silêncio

Desvanecendo angústias

Desopilando amores no amputar do sepultar

Ensino letras a bailar deveras

Retiro lêndeas da cabeça do fósforo anestésico

Que ascende, então regride

(sobe aos meios fórceps de luz)

Em tais termos inócuos

(quando pressente o mal a córnea)

Sigo no rogar do estar

Broto dum espírito loquaz, pouco ou assaz

Num internódio de predisposição, legalidade e paz.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 29/11/2006
Reeditado em 28/05/2009
Código do texto: T305036
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