A PAZ A TARDAR
Sem os colares, os quais pregam minh’alma na vidraça
Movo o intelecto a labutar em silêncio
Desvanecendo angústias
Desopilando amores no amputar do sepultar
Ensino letras a bailar deveras
Retiro lêndeas da cabeça do fósforo anestésico
Que ascende, então regride
(sobe aos meios fórceps de luz)
Em tais termos inócuos
(quando pressente o mal a córnea)
Sigo no rogar do estar
Broto dum espírito loquaz, pouco ou assaz
Num internódio de predisposição, legalidade e paz.