CONSTRUÇÃO DA NOVA REALIDADE ... PARTE DOIS...

Inicialmente, queremos dizer que o nome do texto foi mudado de Construindo a, para Construção da...

Em segundo lugar, alguém poderia pensar se teríamos como falar sobre o assunto, em tela... E, direi que, ao longo de meio século temos observado que, a questão não é construir uma nova realidade, mas que, independente de idade, se faz necessário que a realidade seja coerente com a existência como um todo, e que esteja além do tempo e do espaço...

Em terceiro lugar, vamos ao que interessa...

Começamos esta série de textos, afirmando ser:

Ponto pacífico que alguma coisa precisa ser feita... O dilema é saber a fórmula certa...

Que, viver tem sempre um QUE de desconforto.

No segundo texto da série, o texto anterior, abordamos a questão da fragmentação, onde foi afirmado que: Antigamente (por exemplo), diante de uma necessidade de orientação, poderíamos procurar um medido... Atualmente, se estamos com um problema no osso da perna, o médico poderá dizer que é um especialista em osso da cabeça, e encaminha o cliente ao profissional x... Na prática, o mesmo acontece, em outras áreas como por exemplo, a escolar: Por exemplo: A pessoa precisa de determinada orientação na disciplina de geografia, e o professor diz que ensina história... Afinal, o professor de história não sabe nada sobre geografia???

Ou seja: O dilema é saber a fórmula certa...

ASSIM:

O que fazer?

Como fazer?

Para que fazer?

Para quem fazer?

Etc e tal...

A relação poderá ser enorme... MAS, vamos começar pelo início... Faço a colocação: vamos começar pelo início... PORQUER tem gente querendo começar pelo final – do ponto onde estamos e, se faz necessário dar continuidade ao projeto comum a todos, que vem sendo feito, ou seja: Pensar apenas em nós próprios, é egoísmo...

Estamos numa série de crises começando pela crise de identidade, onde já não sabemos quem somos, onde estamos, etc... Em seguida, estamos numa crise intelectual onde esquecemos de pensar racionalmente... ASSIM, será impossível construir uma realidade coerente com as reais necessidades, se, nem sabemos quem somos, nem sabemos pensar de forma racional...

Quando penso no dilema do ser humano, na sociedade pós–moderna chego ao ponto, segundo o qual, não se deve olhar a estrada diante de nós, de forma negativa... E, infelizmente, temos nos acostumado a ver as coisas de forma negativa...

Mesmo possibilidades de êxito, são vistas como possibilidades de fracasso... E, cá entre nós, isso não deve ser assim...

Pra começo de conversa, eu teria tudo pra falar o contrário... No segundo, no início do segundo semestre de 2008, achava que tudo estava bem (em relação à igreja onde estava), seria uma permanência permanente e, talvez após uns dês anos, eu fincasse raízes definitivas na cidade e região...

Uns três meses depois, pedi férias atrasadas, passei dois anos de licença e, após a licença pedi uma terceira coisa a que tinha direito: Entregar a função pastoral de forma oficial...

Portanto, atualmente, estou há mais de 350 quilômetros de distância do local onde achava que permaneceria...

ASSIM, nada melhor que ver o tempo passar e saber que você tomou decisões que poderiam dar errado e, você teve a coragem de arriscar tudo e não se sente arrependido por haver tomado a decisão de se afastar... Especialmente, sentir que ninguém poderia apontar o dedo contra você, por algo que ficou pendente...

PORTANTO, será possível CONSTRUIR UMA NOVA REALIDADE, desde que, seja coerente com a necessidade da sociedade como um todo e, não apenas com pseudo-salvadores da pátria...