A PROSA E A POESIA NA VIDA EM FAMÍLIA

Na oficina do lar

A par

De nossas atribuições

Somos peças essenciais

Na produção de cada vez mais

Da harmonia e da cooperação.

Esta é a conscientização do verdadeiro significado do nosso papel dentro deste grupo social denominado família. A parte relativa no campo de ação que devemos assumir, responsáveis também que somos pela evolução humana em seus mais diversos níveis de convivência.

Estrelas a brilhar

Numa pequena constelação familiar

Outros astros atraem pela afinidade.

Diferentes brilhos que se relacionam

Numa troca de aprendizado que se dimensiona

Via única para a sublimidade.

A intolerância é o entrave à aceitação. Reunidos em família mais cedo ou mais tarde veremos destruídas as estruturas do nosso orgulho, do nosso egoísmo e vaidade e humildemente reconheceremos a nossa insignificância e aceitaremos “os outros” com suas limitações e diferenças, nivelando-nos como criaturas submetidas ao mesmo processo evolutivo.

Na genética espiritual

A interdependência é código registrado

Que num auxílio fraternal

Permite a troca de experiência para a expansão do aprendizado.

Necessitamos uns dos outros. Ninguém sobrevive só. A proposta de Jesus é clara: “Amai-vos e instruí-vos”. O convívio familiar possibilita este intercâmbio, melhorando e humanizando o nível de nossos relacionamentos. Hoje já sabemos a origem das aflições e dos desafetos; semeamos isto num passado esquecido ou nos excessos do presente, e já damos mostras de aprimoramento moral quando não só toleramos estes inconvenientes como os compreendemos, tentamos e oferecemos nossos impulsos estimuladores.

“Não separar o que Deus juntou” Ecoa o alerta pelo ar!!

Os laços espirituais vêm emoldurar este presente:

A sagrada união dos afetos no desafiador templo do lar

Dádiva misericordiosa e necessária na redenção de tanta gente.

Quando os mesquinhos interesses da conveniência sobrepujar de forma artificial o verdadeiro sentido e as razões pelas Deus permiti que se opere a renovação dos seres através desta união de Espíritos, apelemos à Ele para que não sejamos nós o “pivô da discórdia” e tampouco o provocador deste “escândalo”.

“LAR DOCE LAR” oásis na dureza desértica do mundo

Ponto de pouso e repouso no refazimento da alegria.

Abraço acolhedor na alma e em seus recônditos mais profundos.

Santuário dos deveres que temos nas mãos na semeadura do dia.

Gratos à Deus deveríamos estar sempre por permanecermos unidos à uma família que se não representa a ideal, é aquela designada à receber-nos pela própria necessidade de correção e reconciliação dos desafetos e dos obstáculos do passado. E mais uma vez Jesus é transparente quando afirma: “Amai o próximo como a ti mesmo”!

(próximo no singular, o plural deixa pro futuro); até no Amor a natureza não dá saltos. E fica evidente o conhecimento de Jesus com relação à nossa limitação ainda na capacidade de amar. Se a tarefa requer esforço e desprendimento no nosso pequenino mundo particular como conceber então a grandiosa idéia desta realização no contexto coletivo?E o que o Mestre nos solicita é um pequeno fragmento deste sentimento de forma generosa na demonstração carinhosa de um gesto fraterno de benevolência, de serenidade, de solidariedade e de congraçamento.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 20/06/2011
Código do texto: T3047318