SENTIMENTOS II

Poder regado à hóstia e embalos

Tolher regrado à obra e entalhos

No tocante à vida, dedo de moça decepado;

E no coração aflorado, um mito jaz

Trazendo ao ninho, de volta a paz

Sangria de cortes profundos e desnudos

Acética sudorese estancada na escotilha da fumaça

Haja raça!

Uma tez em ofuscante brilho, uma vez no instante filho

Duma multidão descolorada, inventiva

Renasce no cume áureo da ilha

O peixe que se afogara no mar espiritual.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 29/11/2006
Reeditado em 28/05/2009
Código do texto: T304592
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