PARA O GUILHERME INFANTE.
PARA O GUILHERME INFANTE.
Olá Guilherme pequeno infante!
Agora eu vou te dizer uma coisa:
Quem quando tu cresceres irás entender.
És flecha arremessada do meu arco,
E assim, rasgarás o ar e o tempo sibilando,
Rumo ao teu alvo o teu “destino”.
Para Guilherme nada é impossível.
Tu acertarás de pronto as maçãs da vida,
Com a justiça forte dos “Guilhermes”.
O alvo certeiro será a tua missão.
Seja missionário infante Guilherme!
Busca para ti a mais púrpura das maçãs.
A vida é macieira de mil sabores.
Cuida de apanhá-las com a tua sabedoria.
A maçã é a fruta do amor e da discórdia.
Fica com a primeira. Olha que eu sei!
Ah Guilherme meu neto, Guilherme Filho,
Guilherme infante.
Nos meus sonhos vocês vibram,
Com a energia de arco e de cosmo.
E eu como arco plugado no universo,
Vejo vocês todos como estrelas,
Seguindo os rastros de cometas,
Na busca dos seus próprios arcos.
Que beija a flecha antes de partir.
Quando entenderes isso,
Já terei partido do meu próprio arco.
Guilherme Silveira, Guilherme infante, Guilherme Tell.
Bueno Guilherme.
Tu és flecha cometa nas minhas divagações siderais.
Quando receberes este poeminha tolo,
Não dês a ele pública exposição.
Faço-o em mil pedacinhos,
Depositando silente e com afeição,
No fundo e bem escondidinho,
Do teu pequeno e rubro coração.
Do avô que se fez poeta,
Pra vocês seus pirralhinhos.
Eráclito Alírio