Coração tristonho pelo botão de flor roubado
Era fim de inverno no meu coração... e nele já se podia ver os brotos das plantas e até os botões de algumas flores... Mas aqui no meu jardim tropical, fora do meu coração. Sempre têm flores, elas são sazonais, cada uma chega no seu tempo.Assim, vivo rodeada de muitas flores, pássaros e insetos florais... Mas esse jardim não me basta! O que de fato me faz querer ver as cores do mundo é meu jardim interior, esse do meu coração... que passa por estações, muitas vezes indefinidas... mas antes, era sempre a primavera quem durava mais tempo. Ontem, um vendaval chegou nesse jardim repentinamente, destruiu quase tudo e com seus ventos fortes, levou com eles o botão da flor que eu mais adoro. Aquela flor que antes mesmo de ser plantada , eu já sabia em espírito que Deus tinha escolhido para mim... E ela sempre foi, a flor que vem perfumando meu breve viver...Frente a um vendaval, forças não tenho, e meu botão que começava a abrir suas primeiras pétalas voou pra além mar.
E agora! Estou sem alegria... No meu jardim interior tudo ficou destruído, restou apenas as semente das flores de esperança, que sempre tenho no coraçãoda alma... Mas por enquanto, minha alma está em luto profundo... Embora eu tenha percebido ao amanhecer... que os anjos divinais , enquanto eu dormia, bordaram meu manto preto com fios dourados e prateados, pra que minha alma não fique em plena escuridão. E assim, eu espere com menos tristeza... a volta da flor que o vendaval da vida... ontem me roubou...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho/Poetisa da Caatinga
Natal/19.06.2011
Era fim de inverno no meu coração... e nele já se podia ver os brotos das plantas e até os botões de algumas flores... Mas aqui no meu jardim tropical, fora do meu coração. Sempre têm flores, elas são sazonais, cada uma chega no seu tempo.Assim, vivo rodeada de muitas flores, pássaros e insetos florais... Mas esse jardim não me basta! O que de fato me faz querer ver as cores do mundo é meu jardim interior, esse do meu coração... que passa por estações, muitas vezes indefinidas... mas antes, era sempre a primavera quem durava mais tempo. Ontem, um vendaval chegou nesse jardim repentinamente, destruiu quase tudo e com seus ventos fortes, levou com eles o botão da flor que eu mais adoro. Aquela flor que antes mesmo de ser plantada , eu já sabia em espírito que Deus tinha escolhido para mim... E ela sempre foi, a flor que vem perfumando meu breve viver...Frente a um vendaval, forças não tenho, e meu botão que começava a abrir suas primeiras pétalas voou pra além mar.
E agora! Estou sem alegria... No meu jardim interior tudo ficou destruído, restou apenas as semente das flores de esperança, que sempre tenho no coraçãoda alma... Mas por enquanto, minha alma está em luto profundo... Embora eu tenha percebido ao amanhecer... que os anjos divinais , enquanto eu dormia, bordaram meu manto preto com fios dourados e prateados, pra que minha alma não fique em plena escuridão. E assim, eu espere com menos tristeza... a volta da flor que o vendaval da vida... ontem me roubou...
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Maria de Fátima Alves de Carvalho/Poetisa da Caatinga
Natal/19.06.2011