Fruindo do calor delas
Elas gostam de se aquecerem nas minhas pernas.
Minhas mãos não vêem melhor aquecedor que elas, e deleitam-se nelas.
Que seriam de minhas pernas se não pudessem as dar prazer?
E de minhas mãos, sem a pele delas para lhes satisfazer?
E é quando o tempo esfria,
suas vontades contraria,
no branco frio do dia
nada mais se quereria
que uma noite de calor...
Volvo as mãos às algibeiras,
onde aqueço-as por inteiras,
nestas pernas companheiras
que me esquentam pr'onde eu for.