REFUGIO


Me debrucei na janela buscando me refrescar
E a lua me convidou a segui-la.
De repente, como se com ciúmes, nuvens a esconderam,
Deixando-me algumas estrelas como consolo
E a noite como inspiração.
E cá estou às voltas com a solidão,
Buscando alento nos versos, que só falam de saudade
Da distância, da ausência dos que como eu,
Encontram refugio na insônia.


Fortaleza, 15/06/2011