"UMA NOITE ENTRE A DOR E A TRISTEZA"

Vazio, grande vazio é o que sinto,

tormento, lágrimas e gritos;

é assim, é um grande infinito,

dor, meu peito crépida de dor.

É forte como o fogo,

que aos poucos se espalha,

tormento, grande tormento,

que mexe com minha alma e

com meus sentimentos.

Um dia, uma noite,

um crépidar, um olhar!

É como um furacão, que tudo leva,

levando a minha paz,

levando o meu sossego,

mas enfim, ficou um apego,

é como um filho

pálido e despido.

Filho, filho meu!

Vem para os meus braços,

como um recém nascido,

vem meu bem, meu querido

deite sua cabeça, esqueça o passado

e sonhe com o futuro,

o futuro que sonho te dar,

quando tenho em meus braços

para fazê-lo sonhar.

Foi assim que sempre sonhei:

tê-lo em meus braços

e chamá-lo de filho meu,

deita, sossega, o teu pobre

e cansado coração,

deixe-me dar-te meu amor

e, depois, tirá-lo da solidão.

Sei que das mães,

posso não ser a melhor,

mas posso tentar, recuperar,

todo o tempo perdido,

sei que o tempo jamais voltará,

mas sei que posso mudar o futuro

ser o que nunca fui, ou, talvez

o que não conseguir ser.

Sonhei um dia ser a melhor mãe

do mundo

e tentarei se você me der

a chance de sê-lo.

Amo-te, meu filho!

Luciana Jeronimo
Enviado por Luciana Jeronimo em 14/06/2011
Código do texto: T3034356
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