[Saudades de Mim... Embalos de Menino]

O ruído das rodas do trem

nas emendas dos trilhos

.... trac, trac;... trac, trac;... trac, trac...

embala-me...

Viajo mais é na distância

imensa que fica para trás,

e na paisagem rápida

que se perde na distância ao lado.

E penso:

se eu me mantiver viajando,

viajando, viajando...

serei sempre menino!

Quem é velho é quem chega,

eu, estarei para todo o sempre,

no trem que me leva!

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[Penas do Desterro, 20 de agosto de 1998]

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Variante do original de jan 1998, conforme pág 21 do velho caderno 1 -- Rescrita na pág 32 do Caderno 2 em 20 agosto de 1998]

Na pág 21 do velho Caderno 1 há os versos finais que foram omitidos na variante de 20 de agosto de 1998:

À frente, o sol nascente

rebrilha nas paralelas

férreas que se juntam

na distância infinita.

Na p. 90-verso do Caderno 1, aparece a versão acima do poema, com ilustração refeita de um certo “caderninho” – dado por perdido!

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... faço fé em mim?! Faço nada... nunca me levei a sério! A prova está aí acima...

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 13/06/2011
Reeditado em 13/06/2011
Código do texto: T3031242
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