Delírios, delírios, delírios

Você ensaia uma posição que me arranque do chão num sopro ou toque. Fico olhando teus pensamentos, enquanto teus dedos passeiam...  Gosto quando teus cílios pedem exílio no meu decote. Talvez pelo peso do meu tronco, você me peça um pouco mais de levitação.  Acho o máximo, porque me implora os sentidos, em pedidos latentes...Você me ajeita em teu colo, em teu tórax, em tuas coxas, em tua força central. Eu me contorço, me arrepio, me deito em estado de cio.  Me deixo levar pelo teu desvario. Força meu moço!!!  Você se contorna em  mim,  num mecanismo viril. Os pulsos seguram firmes meus seios, numa espécie de âncora, me levanta.... Tuas bolsas escrotais já estão por um triz de não aguentar mais.  Quero surtar feito a  vontade selvagem de uma potranca, inalando o suor estonteante do reprodutor.  Suspiros tremendos. Nós dois gemendo... Estupenda sensação  de  permeabilizar  o amor.
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 12/06/2011
Reeditado em 12/06/2011
Código do texto: T3030394
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