NAMORAR
Passear os olhos nos olhos que se amam
Como o barquinho flutuante nas águas calmas de um oceano...
Assim, devagarzinho..., desbravando os mistérios para além da retina num entusiasmo único – a paixão!
Fazer carinho nos ombros e beijas de leve...
...de bem levinho como faz a neve na vidraça de uma casa aconchegante...
E num longo suspiro poético, cheio de saudades – mesmo pertinho – dizer que o seu amor é imensidade!...
Correr pelas ruas de mãos dadas..., presentear flores roubadas numa casa com jardim... – e sorrir...
Rolar na grama tolos de paixão sem se importar com os olhares dos que se olham criticando...
Tomar banho de purpurina extasiante de felicidade e depois...
... silenciar os corpos e os olhos num beijo de amor intensamente...
Amar como a primeira vez toda vez que amar...
Pois toda vez que se ama é a primeira no grande relógio do tempo que se move interruptivelmente...