NAMORAR

Passear os olhos nos olhos que se amam

Como o barquinho flutuante nas águas calmas de um oceano...

Assim, devagarzinho..., desbravando os mistérios para além da retina num entusiasmo único – a paixão!

Fazer carinho nos ombros e beijas de leve...

...de bem levinho como faz a neve na vidraça de uma casa aconchegante...

E num longo suspiro poético, cheio de saudades – mesmo pertinho – dizer que o seu amor é imensidade!...

Correr pelas ruas de mãos dadas..., presentear flores roubadas numa casa com jardim... – e sorrir...

Rolar na grama tolos de paixão sem se importar com os olhares dos que se olham criticando...

Tomar banho de purpurina extasiante de felicidade e depois...

... silenciar os corpos e os olhos num beijo de amor intensamente...

Amar como a primeira vez toda vez que amar...

Pois toda vez que se ama é a primeira no grande relógio do tempo que se move interruptivelmente...

Agnaldo Tavares o Poeta
Enviado por Agnaldo Tavares o Poeta em 11/06/2011
Código do texto: T3028830
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