PRIMEIROS SINAIS
Da surpresa que ao olhar acende, eu amante colorido-imaginário
Numa cifrada intimidade ofego num morrer de agitado prazer
Amor à primeira vista, de certo, tão raro, tão doce... Tão precioso
Perceber afina-se ao sutilmente místico que em pensamento vem
Como um vale na primavera, cheio de vacas com aquele olhar que têm
Indo até o horizonte em calmaria, para se misturar entre a campina...
E nesse tempo ameno a claridade se pareceu com um namorar
Que o sol irradiava, fazendo a bica d’água rebrilhar seu frescor
E as margaridas em redor se penteando, como num conto de fadas
Quando a vaidade toda foi, para se oferecer em primeiros sinais
9/6/2011