EIS O MEU CANTO.
Assim, eu te pressinto Joesa.
Aqui, eu te amo muito e sempre.
As saudades teimosas me invadem,
Sufocando-me, às vezes, chorosas.
É a tua ausência que me castiga constantemente.
Entretanto, conforto-me em saber que és minha,
E que, me tens em teu rubro coraçãozinho.
Vivo embriagado pela tua insistente lembrança:
Esmoreço!
Nos meus sonhos diviso-te com todas as ternuras.
Que tu bem mereces e hás de sempre merecer.
Dentro das noites saudosas e vazias em que me encontro,
Vivo só abraçado com a solidão.
Meu espírito por demais inquieto clama por ti.
A tua pela branca e o teu sorriso bruxuleante,
Ainda docemente infantes, emergem e me despertam,
Para essa dura e pronta realidade que se fez.
É a mesmice de te querer sempre,
Junto a mim, como a pétala a sua flor.
Extasio-me com o teu perfume de filha e de anjo.
Adoro-te, menina linda, devidamente ornamentada
E enriquecida de inexprimível inocência.
Do pai, que navega em sonhos os teus olhos pretos e lindos.
Que esta primavera desabroche cheia de flores somente para ti.
Eráclito Alírio