NA BEIRA DO CAMINHO...

Eis que eles deixam a vida passar.

Partes dos humanos que a beira do caminho, se poêm a esperar.

E a vida vai passando, os problemas vão surgindo.

O que esperam que aconteça?

Que um milagre dos recôncavos apareça?

Pobres coitados! Com suas mentes atrasadas!

Bem que podiam, tornar as coisas diferentes.

Bem que podiam, ver tudo nas cores rosas.

Bem que podiam, crer nas divindades.

Bem que podiam, pintar as suas telas com cores bem pitorescas...

Fazerem seus trajetos num barquinho,

Que ao navegar pelos mares da vida,

Distribuísse só alegria e contentamento.

Ah! Que caminhasse em favores dos ventos!

Na beira do caminho eles não vêem o tempo passar,

Então, suas esperanças desvanecem.

Suas forças e entusiasmos se desfalecem!

Diante de um problema tão grave,

Uma coisa é certa:

Um dia tudo terá fim.

Como as flores que morrem num jardim.

Que nascem, crescem e enfeitam.

E eles? pelo menos estão a enfeitar?

O jardim de nosso Senhor,

Que é o dono, da terra, mar e ar...

04-06-2011

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 05/06/2011
Reeditado em 06/06/2011
Código do texto: T3015439