CENAS DO COTIDIANO.
Chagaspires.
Parece que foi ontem, e ainda recordo as coisas da infância.
O desenrolar das cenas passam por minha mente parecendo fitas do cinema mudo.
Cada detalhe joga preciosamente no cenário multicor as matizes daqueles tempos.
A casa, a rua, os banhos de rio, a queda d’água, as experiências do desconhecido, o crescimento, a traição do papai, os suplícios pelos quais passou a minha mãe e nós filhos; a morte a ceifar a vidas deles, de meu irmão Carlinhos.
As mudanças de uma casa para outra. As peraltices, as meninices; as coisas da juventude, o casamento, o nascimento dos filhos, a morte da 1ª esposa; os momentos felizes e as desventuras, o novo casamento, enfim o dia a dia da vida.
São cenas tão comuns incrustados em meu subconsciente.
Espero agora pela passagem para o outro lado, onde por certo essas cenas não mais se repetirão.
Onde a tristeza não se fará mais presente.
Onde a alegria saltará por toda parte, pois a onipotência do nosso DEUS dissipará todas as vicissitudes.