diva-gando

No engodo de deixar o coração comandar

Perdemos as cinzas do dia

A Phenix não se ressuscita.

O vento do abandono espalha

As cinzas pelo mar de desiluzão.

Navego em mares de ossos

Céu de caveiras esqueléticas cobrem meu crânio.

O sol vermelho como a face dos mais horrendos

Mostros medievais queima minha pele

Como o ferro derrretido que corre nas minhas veias

E vem também a sensação terminca

Que todo meu corpo arde em brasa

Mas não brasa de paixão.

Mas temperaturas insuportáveis que

Derretem cada átomo do meu corpo

Me sinto uma estrela nas suas últimas fases

A ponto de explodir e levar contigo

Minhões astros, varrendo da mente todos os sentimentos

E desta catastrófica explosão cosmica de mim mesmo

Renasço?

Quem sabe!

Uma nova galáxia de desejos surga

Novos astros de ilusões de formem

Muitos planetas de sonhos se aglutinem

Na gravidade ilusórias de milhares de sóis

E surge em mim uma nova dimensão

Pura, bela, brilhante, pungente

De sentimentos nobres

Até que o caos do Amor

Destrua tudo de novo

E eu novamente me reagrupo, me refaço

Me incinero e me renovo,

Neste ciclo eterno de

Amor e caos

Caos e amor.

Menelau
Enviado por Menelau em 02/06/2011
Reeditado em 02/06/2011
Código do texto: T3009313
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