diva-gando
No engodo de deixar o coração comandar
Perdemos as cinzas do dia
A Phenix não se ressuscita.
O vento do abandono espalha
As cinzas pelo mar de desiluzão.
Navego em mares de ossos
Céu de caveiras esqueléticas cobrem meu crânio.
O sol vermelho como a face dos mais horrendos
Mostros medievais queima minha pele
Como o ferro derrretido que corre nas minhas veias
E vem também a sensação terminca
Que todo meu corpo arde em brasa
Mas não brasa de paixão.
Mas temperaturas insuportáveis que
Derretem cada átomo do meu corpo
Me sinto uma estrela nas suas últimas fases
A ponto de explodir e levar contigo
Minhões astros, varrendo da mente todos os sentimentos
E desta catastrófica explosão cosmica de mim mesmo
Renasço?
Quem sabe!
Uma nova galáxia de desejos surga
Novos astros de ilusões de formem
Muitos planetas de sonhos se aglutinem
Na gravidade ilusórias de milhares de sóis
E surge em mim uma nova dimensão
Pura, bela, brilhante, pungente
De sentimentos nobres
Até que o caos do Amor
Destrua tudo de novo
E eu novamente me reagrupo, me refaço
Me incinero e me renovo,
Neste ciclo eterno de
Amor e caos
Caos e amor.