Sinto dor no coração da minha alma...
Maria de Fátima Alves de Carvalho / Poetisa da Caatinga
Natal, 01.06.2011
Quando a dor é no coração da alma... Só Deus poderá curar...
Dor... todo mundo, ou pelo menos quase todo mundo já sentiu um dia, e por diversos motivos... E para cada dor, sempre encontramos um remédio. Porém, há dores terríveis, que mesmo sendo física, os remédios não passam, apenas aliviam o que nos tortura... E eu bem sei, pois por duas vezes fiquei a beira da morte, uma aos 10 anos de idade, quando contraí sarampo, e a outra vez, foi bem recente, quando tive um derrame pleural, tendo que ficar internada 10 dias, correndo risco de morte... Bem dessa vez, já madura e adulta, preparei meu espírito para partir, pois minhas dores, eram demasiadamente insuportáveis... E só começaram de fato a me deixar dormir e até me sentar, a partir do 8º dia. Porém, dois dias depois de aliviada, senti que não ia morrer... fiz vários exames e enfim, recebi alta. Dessa vez.,não morri porque ainda tinha missão a ser cumprida em algum lugar da terra, mas quase fui morar na outra dimensão...
Dor... todo mundo, ou pelo menos quase todo mundo já sentiu um dia, e por diversos motivos... E para cada dor, sempre encontramos um remédio. Porém, há dores terríveis, que mesmo sendo física, os remédios não passam, apenas aliviam o que nos tortura... E eu bem sei, pois por duas vezes fiquei a beira da morte, uma aos 10 anos de idade, quando contraí sarampo, e a outra vez, foi bem recente, quando tive um derrame pleural, tendo que ficar internada 10 dias, correndo risco de morte... Bem dessa vez, já madura e adulta, preparei meu espírito para partir, pois minhas dores, eram demasiadamente insuportáveis... E só começaram de fato a me deixar dormir e até me sentar, a partir do 8º dia. Porém, dois dias depois de aliviada, senti que não ia morrer... fiz vários exames e enfim, recebi alta. Dessa vez.,não morri porque ainda tinha missão a ser cumprida em algum lugar da terra, mas quase fui morar na outra dimensão...
Sendo assim,frente a essas duas experiências com a possibilidade real de morrer, minha vida mudou por dentro...E a cada dia, cresço mais nesse aspecto... Sei que todo dia, seja de chuva ou de sol... é um dia a menos no meu Mundo... Por isso, me entrego de braços abertos á vida! E vivo cada instante, como sendo meu último dia... Parece loucura...! Mas vivo assim mesmo, intensamente cada gota de vida... Mas isso, as vezes nos traz dores! Dores lá pro coração da alma, aquele que nunca devia doer, porque é espiritual...
E Nesses últimos dias, meu coração vem doendo sem parar... parece que tem espinhos, e algumas flecha fincadas nele. São dores subjetivas, porém, real, e mais forte que qualquer dor física, com exceção da dor do parto. Vivo somente por viver... Pois viver com dor no coração da alma, é caminhar na trilha da minha vida, sem poder observar as grandezas e as belezas de suas margens... Minhas dores eu as vivo sozinha, e não posso compartilhá-las com ninguém. E se meu coração espiritual vive doendo tanto, acho que já é tempo de me preparar para chegar no final dessa trilha que Deus todo dia me manda caminhar...
Eu vivo tentando vencer aos poucos o medo da morte e me preparando para ela, pois desejo que a mesma, não venha me pegar de surpresa, na próxima encruzilhada, afinal , não sei em que ponto do caminho já estou... mas é certo que chegarei ao fim... E acredito que chegarei segurando nas mãos de Deus... O Deus que me criou...
***E Nesses últimos dias, meu coração vem doendo sem parar... parece que tem espinhos, e algumas flecha fincadas nele. São dores subjetivas, porém, real, e mais forte que qualquer dor física, com exceção da dor do parto. Vivo somente por viver... Pois viver com dor no coração da alma, é caminhar na trilha da minha vida, sem poder observar as grandezas e as belezas de suas margens... Minhas dores eu as vivo sozinha, e não posso compartilhá-las com ninguém. E se meu coração espiritual vive doendo tanto, acho que já é tempo de me preparar para chegar no final dessa trilha que Deus todo dia me manda caminhar...
Eu vivo tentando vencer aos poucos o medo da morte e me preparando para ela, pois desejo que a mesma, não venha me pegar de surpresa, na próxima encruzilhada, afinal , não sei em que ponto do caminho já estou... mas é certo que chegarei ao fim... E acredito que chegarei segurando nas mãos de Deus... O Deus que me criou...
Maria de Fátima Alves de Carvalho / Poetisa da Caatinga
Natal, 01.06.2011