O Reú diante do Juiz
Qual a minha sentença
Pelo crime que cometi.
Foi um descuido, excelência!
Que nem percebi.
Faltou-me prudência
Que muito tarde admití.
Sei que errei...
Mas, faltou-me razão.
Quão infante me tornei
Em minha ação...
Agora! Qual é a pena
Que faço merecer.
Será maior o castigo
Do que este sofrer
Que não amena
O que fiz; por desobedecer!
Perdoa-me Sr. Juiz
Pelo meu legado.
Minha vida esteve por um tríz
Preciso ser perdoado.
Quero uma nova oportunidade
Para me recuperar.
Empenho-me com verdade
Não mais te desapontar!