Derivados de chuva.
A Arte da viajosidade em cascatas de metáforas.
Derivados de chuva.
Caem as gotas de chuva. Chove. Chove chuva, chovem palavras na cabeça de um escrevinhador. E as palavras formam poças, poças de textos, dos quais os pobres escrevinhadores só aproveitam a lama. Lama de beleza na qual se banham e embelezam a pele dos seus pergaminhos escritos. E quando a lama escorre, sobram esqueletos iguais.