A vida continua mesmo nua
Algemado ao gemido,
com força para a forca
Oprimido ao comprimido
Sem ânsia pela tolerância
Não sente o sabor do mundo imundo.
Cava a cova
Risca o peito como isca
Deixa sem ação o coração
Tange o sangue
Experimenta a tormenta
Degusta a angustia
Erradia a covardia
hora chora.
Doma numa redoma
Marca com a cor da dor
Assina a sina
esmaece e esquece,
que a vida continua mesmo nua.
Aos que ainda estão por "aqui"....