Lampião

Vou contar uma história,

Que não me sai da memória,

A história de Virgulino,

Um homem que não era fino,

Era bravo desde menino.

Apelidado de Lampião.

Homem que apavorava o sertão.

Com seus capangas e armas na mão.

Era forte e valente,

Só vivia descontente,

Parecia ter a mente doente,

Quando aparecia apavorava muita gente.

Sua mulher era Maria,

Jovem bonita e cheia de alegria,

Ela ajudava ele todo dia.

Neste aventura cheia de folia.

Maria Bonita era mulher guerreira,

Seu braço direito a sua companheira,

Ela sabia bem manejar a pecheira.

Tudo que ele roubava de jóia e brilhante,

Dava para Maria Bonita porque era importante.

Maria bonita ,mulher faceira,

Que colocava Lampião na eira.

Passavam dias no meio do agreste,

Feito cabra da peste.

Lampião e o seu bando julgavam sem pensar,

A vítima não tinha tempo de se explicar.

O maior grupo armado do sertão,

Com certeza era os cangaceiros de Lampião.

Aqueles que matavam sem chance de perdão,

Conhecidos no nordeste como homens sem coração.

Mas um dia a tropa dos "Macacos" o cercaram,

Atiraram em Lampião e o mataram.

Ouvi-se um grito na imensidão,

Decapitaram... Lampião.

Leila Rodrigues
Enviado por Leila Rodrigues em 28/05/2011
Reeditado em 11/01/2021
Código do texto: T2999466
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