Lampião
Vou contar uma história,
Que não me sai da memória,
A história de Virgulino,
Um homem que não era fino,
Era bravo desde menino.
Apelidado de Lampião.
Homem que apavorava o sertão.
Com seus capangas e armas na mão.
Era forte e valente,
Só vivia descontente,
Parecia ter a mente doente,
Quando aparecia apavorava muita gente.
Sua mulher era Maria,
Jovem bonita e cheia de alegria,
Ela ajudava ele todo dia.
Neste aventura cheia de folia.
Maria Bonita era mulher guerreira,
Seu braço direito a sua companheira,
Ela sabia bem manejar a pecheira.
Tudo que ele roubava de jóia e brilhante,
Dava para Maria Bonita porque era importante.
Maria bonita ,mulher faceira,
Que colocava Lampião na eira.
Passavam dias no meio do agreste,
Feito cabra da peste.
Lampião e o seu bando julgavam sem pensar,
A vítima não tinha tempo de se explicar.
O maior grupo armado do sertão,
Com certeza era os cangaceiros de Lampião.
Aqueles que matavam sem chance de perdão,
Conhecidos no nordeste como homens sem coração.
Mas um dia a tropa dos "Macacos" o cercaram,
Atiraram em Lampião e o mataram.
Ouvi-se um grito na imensidão,
Decapitaram... Lampião.