Passageiro

Fui um pouco do rastro, dos rastros que a multidão deixou.

Estive ali! Certo ou, errado... Eu estive.

Para semear e saborear, do fruto e da seiva,

Da cor galharda dos nobres olhares, das palavras revoltas,

Da surdes, que em tanto ouvido havia. Tanto, quanto os rastros

Que entre a multidão sumia!

E tudo, foi-se com a chuva se renovar e voltar...

Feito, a eternidade de um flúmen.

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 27/05/2011
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