morra menelau morra

Menelau

Envenado

A adaga feriu

Seu peito

Toda poesia

Sangrou negra

Negra como o

Betume de tochas

que não deixa o

Fogo crepitante

Morrer

Diante das ordas

Pre-históricas.

Menelau delira

Suspira e grita

_ Helena, helena!

A vida sem ti vale a pena?

Menelau delira

O inferno faz festa

Os vermes em frenezi

Desejam sua carne

As múmias imortais

Negam suas ataduras

Morra Menelau!

Morra destruidor!

Caia sobre sua própria espada

Outra jamais tocará sua carne.

Menelau ferido

Delira

Uma deusa

Um espírito

Um ser do espaço

Envolve o corpo do Espartano

E decreta a quarentena do guerreiro.

Terá terminado sua sina?

Duvidas!...

Dúvidas do deuses

Seria melhor

Morto ou vivo Menelau?

Menelau delira

E o expectro de Helena

O protege

O guarda

O divinisa

Mas o guerreiro só quer ser mortal

Igual a toda humanidade.

Helena

O feitiço dos seus beijos

E o antídodo do veneno

Que arde e queima as veias

De Menelau?...

O deuses em dúvidas

Perdem seu sono eterno.

Menelau delira

Não morre

Ou em delírio

Brada sua espada contra ela?

Menelau
Enviado por Menelau em 27/05/2011
Reeditado em 27/05/2011
Código do texto: T2997370
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