Desejo em nós
[...] Desejo muito que saibamos lidar com o que sentimos ontem, o que sentimos hoje e com o que sentiremos amanhã.
Desejo que nossa troca permaneça assim, mútua e equilibrada. Que nossos corpos continuem buscando a sincronia perfeita e que nossos olhos não deixem de se notar.
Desejo que nossos ouvidos continuem dispostos a compreender aquilo que nossas bocas expressam e que essas se mantenham atentas para exporem o que nos é necessário (e o que nos é necessário sem parecer imprudente?).
Desejo que nossa intimidade, à medida que crescer, seja gostosa para nos dar prazer e confidente para ampliar nosso respeito.
Desejo por fim que, pelo tempo que for, nos tenhamos da maneira mais feliz que pudermos, sendo capazes de transformar minutos em dias, capazes de dar as intensidades, o sabor e o calor que nossos seres ao fundo anseiam...