Nem precisa entender
Nem precisa entender
Contemplação é um momento único.
Deveras resulta no medo de falhar.
Onde descobre no foco da clareza.
Como provar novamente seu gôsto.
Uma outra vez ter a sensação de um movimento.
Dejavú celeste enche os olhos, popula o saber.
Como lidar com um poder desses?
As capacidades são loucas varridas...
Variadas e tocantes como pingos de chuva.
Carentes e brilhantes como pedras de céu.
Quase não acontece coisas parecidas.
Tudo é impar.
A um só tempo acontecido; não mais.
Uma vez é muito para o meu entender...
Deixa ver melhor!
Nem precisa entender...
Nem precisamos.
O contrario da juventude é que vem a galope sua passagem.
Permanecer admirado é que conta no final.
Vamos todos implodir em ondas...
Esvair, trocar de estado.
Atraídos pela energia maior, a massa primordial.
Majorante no seu “juízo”... que alguém perdeu pra outro encontrar.
Uma sensação passada não pode ser repetida a não ser em textos.
Contemplar então não é opção, é desígnio.
O resultado traz força e consciência.
Refúgio não existe... germina aprendizado.
(Infortúnio, Karma, Ciclo, Fortuna, Castigo, Evolução, Destino... Insignificâncias).
É uma pena?
Que nada, são apenas possibilidade e acontecimento.
Nada a não ser a movimentação da natureza, num todo, suprema e constante.
Por isso o valor e a graça de exaltar estão no mínimo...
Despercebido para uns...
Apreciados para outros.
Sem virar a página.