ECLECTICISM
19.01.06.
Meu dia-a-dia tem sido meio eclético.
Athom heart mother, Wish you were here, Meddle, Sinfonia nº 6 Pastoral, Las criaturas de Prometeo, Las ruínas de
Atenas.
Ira, U2, Los Hermanos, Beatles Revolver e For Sale.
The piper at the gates of down, Ummagumma, A momentary lapse
of reason.
Chick Corea, Louis Armstrong, Billie Holiday, Charlie Haden,
Miles Davis.
Sibelius, Aram Khacharurian, Franz Von Suppé, Bizet.
John Lennon, Cazuza, Legião Urbana, Raul Seixas, Paul Mouriat
E você me fala: esqueceu Jethro Tull! Tenha dó...
Meus últimos anos têm sido meio ecléticos:
Botafogo, Itanhangá, Santa Cruz, Fraiburgo, Vila da Penha.
Dalva, Verônica, Valdirene, Suzy, Dagmar.
Siamês Pacheco, a vira-lata Sofia e agora Adelaide e Mateus.
Derby, Marlboro, Plaza, Free, Hollywood, Shelton.
Bonsucesso, Estácio, Campo Grande, Ilha do Governador.
Chão da sala, sofá, ar livre, cama e fria madeira.
Estômago, canal, chapa de pulmão, esfigmomanômetro,
estetoscópio.
E você me fala: esqueceu da Rosa! Tenha dó...
Minhas últimas vidas têm sido meio ecléticas:
Bee Gees, Cat Stevens, The Carpenters, Renaissance, James Taylor.
Machado de Assis, Jorge Amado, Mário de Andrade, Júlio Verne.
João Marcos Batista da Silva, João Marcos Braga, Alexandre Rufino.
Umberto Eco, Morris West, Ken Follet, Victor Hugo.
Pretensão de encarar o sol, República democrática de um homem
só, Partículas acrílicas.
Rondônia, Acre, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas, Espírito Santo.
Sins, nãos, talvez, não dá, quem sabe, passa amanhã, não sei.
E você me fala: esqueceu Barra do Piraí! Tenha dó...