Sozinho


Estou a sós com a vida
na avenida estou presente,
no prazer estou anelado
na face virtual delinqüente.

Estou aqui não sei se vivo
ainda pergunto se vou daqui passar,
Mais ainda sobre esse acesso múltiplo,
vejo que o avanço é pouco, no que se pode
nesse mundo desenvolvido encontrar.

Estou aqui para amar,
suar minha camisa,
sentir na face essa brisa,
que ainda me espera
tão somente em meio seio de vida,
curto o labor dessa semente
que apresente o eterno sabor do vento,
em minha alma consentida.

Sozinho estou,
pois ao revés do sentido absoluto,
assim eu escuto a natureza,
entre o espaço tão oculto
na fonte expressa da sua beleza.

Sobre fatos degradantes eu assim,
perante o reagente ato me fascino,
em pontos de minutos em desatino
no contexto direto da abrilhantada,
simetria em meu acervo combatido.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 21/05/2011
Código do texto: T2984721
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