Contemplando você no infinito do firmamento

Após o meu velho nascimento; aos idos de longo tempo, distraidamente fitava o firmamento. Deitado sobre o gramado do meu tacanho sentimento à laje de frígido cimento. Era noite de verão e, contemplava a antiga escuridão. Logo, do nada surgiu uma estrela pequenina de esplendoroso clarão que em velocidade estranha a mim se aproximava, enquanto, eu a fitava. O ar se perfumava e o meu ser mui lânguido se transformava ao estremecer de minha entranha. Pensei lá com meus tormentos, sobre o que estaria acontecendo... Parecia uma cismaria do astral qual a minha mente obedecia com generosidade sideral, porém, não estava normal. O meu ser possuía uma luz com veracidade de euforia real. Era muito grande para eu pensar em ufologia logo ali no meu quintal. Quando repentinamente vejo você toda sorridente com aquele sorriso de antigamente, porém, muito além de angelical. E naquele torpor, pensando ser o plasma do nosso primeiro amor qual há muito já se foi por derradeiro. Fui envolto no mais puro e dulcíssimo amor trigueiro e sem igual. Na realidade de um corpo quase morto a contemplar o outro lado do encontro a acalentar a minha dor de jeito torto. Realmente era você meu amor. E como era real. Pena que não tive o merecimento de naquele momento ser abduzido em seus braços e nele ser reduzido àquele encanto magistral.

Ah... Esqueci de lhe perguntar, meu amor, será que o paraíso é assim?

Bem, agora espero conciliar o sono e sonhar com o nosso antigo amor.

Saudades com muitos beijos.

Luz & Vida

jbcampos
Enviado por jbcampos em 19/05/2011
Código do texto: T2981015
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