PEDRAS DO TEMPO
Mudo destino descalço nas pedras do tempo, sente o grito dos anos escondidos sob as heras, a ternura da superfície aveludada pelo musgo, a aspereza da vida que marca e esfarela com lembranças nos toques empoeirados. Silente caminho, passarela profana em busca do sagrado, acomoda meus versos mundanos com as exclamações das paragens, com as reticências do curso, rio, com as pausas de um sorriso em espera.