Em outro sonho...

E talvez meu erro seja procurar palavras difíceis, momentos certos e pessoas perfeitas.

Aos poucos, vou inventando rostos, decorando falas e criando situações.

Como um poeta, invento amores.

Como louco, faço de conta que são meus.

Quando me entrego a insanidade e fecho meus olhos meu mundo cresce, se tranforma em algo particularmente mais interessante. Então corro por entre minhas casas pintadas de giz de cera, enfrento os dragões e te encontro, tão linda, no alto da torre, que mesmo em sonho, é inatingível.

De repente acordo, e como uma criança que cai, repito. E durmo novamente.