POEMA DE ELIS.

POEMA DE ELIS.

A envolvência da paz dos teus cabelos foram cobreados no fogo da beleza, e me envolveram de súbita admiração.

Os teus olhos azuis e os cabelos de furioso crepúsculo de verão formam uma combinação harmoniosa que conduz a uma leveza impossível.

Os teus olhos lindos me fascinaram e o teu sorriso límpido transparece a presença de uma divindade.

A eles, eu rendo as minhas homenagens e me prostro sem o caráter do sacrifício, e tu te transformas numa real basílica de desejos.

É meu destino perseguir a tua beleza, para mim ela é a expressão máxima do indizível belo.

Se eu fosse um escultor, por certo, serias o meu protótipo, e eu buscaria através das minhas mãos dar a forma perfeita numa imagem que se faria eterna.

Mulher linda sorria sempre, para que, eu possa escrever canções de amor e levá-las comigo para a eternidade, somente assim os anjos me aceitariam em suas companhias.

Tudo se acumulou em ti, a simpatia, o encanto, a ternura e a beleza.

Eu não sou bonito e nem belo, mas tenho o dom de apreciar a perfeição, é que, eu te vejo com os olhos da minha alma.

Se a minha alma te vê assim, é porque ela também é bela, somente as belas coisas se reconhecem.

Elis, tu és um encanto de mulher, talvez tenha sido uma boa miscigenação genética, e o resultado desse biótipo está estabelecido em ti com toda a nobreza.

E assim, minha ruiva linda, tu vibraste com toda a realeza ante os meus olhos.

Pena que só posso te admirar, mas já é o suficiente, isso é uma benesse somente oferecida aos deuses, e eu sou um deles.

Os meus olhos te envolvem e, ao te envolver, eles não se envolvem com mais nada, somente com a tua pulcritude.

Acho-te tão linda que afirmaria com toda a convicção que tu és mui linda de bela.

Não é para ficares envaidecida, muito pelo contrário, ficarás sim orgulhosa, por deteres essa magnífica estampa, inclusive, eu acho que as rosas com as suas pétalas não têm a tua maciez e formosura.

Até as violetas emurcheceram com a tua presença!

Não sejas vaidosa, mas eternamente glamourosa!

Este é o meu canto e, diante do meu canto, até eu me transformo em mais bonito, pois tu me irradias um pouco da tua beleza.

Adoro-te Elis, de cabelos furiosos e cobreados.

Eráclito Alírio

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 21/11/2006
Código do texto: T297175