HOJE EU DESEJEI OUVIR VOCÊ
Hoje eu desejei ouvir a sua voz aveludada, num timbre que lembraria a suavidade de um acorde de violino sendo tocado pelas mãos de um grande solista da filarmônica mais famosa do mundo. Desejei sim, pois o som que eu ouviria seria sentido dentro de mim como se fosse o som de sinos celestes que repicavam para dar vivas às palavras que seriam pronunciadas. Por isso, eu quis ouvir a sua voz. E, quando a sua voz chegasse a mim, eu imaginaria vendo-a, do outro lado, com o olhar de sonhadora, buscando na imagem dos seus devaneios, a fantasia mais apropriada para o momento. Porém, não pude ouvi-la. Não pude ouvir o som saído da sua linda boca, nem pude, por isso, idealizar o brilho do seu belo olhar à procura do olhar que lhe falta em sua vida. Assim, também não pude sorrir, nem sonhar e/ou imaginar, dentro dos meus devaneios, as fantasias que nos alimentam e que nos fazem tão sincrônicos. Às vezes, o que mais queremos na vida é, simplesmente, ouvir, sentir, querer. E, talvez, por ser tão desejado, seja, também, o que mais temos dificuldades em conseguir, em conquistar. Hoje, portanto, mais do que nunca, eu queria ouvir a sua voz. Queria ter o prazer de ouvir o seu alô, de lhe cumprimentar, perguntar como você está, o que você anda fazendo. Com certeza, não me esqueceria de lhe perguntar sobre saudade, ausência, distância, lembranças, momentos, pedidos, arroubos de prazeres, de mim... E, quando ouvisse a sua voz, eu lhe diria, sem medo, que a vida sem a sua presença, em minha vida, não tem sentido, não me dá prazer de vivê-la. Ah! Quando falei em sincronismo entre nós, falei das vezes em que, quando um pensava no outro, o telefone do coração tocava imediatamente. Anunciava-nos. E, a partir disso, nós nos víamos. E era como hoje eu desejei: o seu olhar presente na cortina dos sonhos, idealizando a fantasia do seu querer e o meu olhar perscrutando o além da imaginação para vê-la sentindo as emoções de uma paixão sendo acariciada, levemente, pelas mãos invisíveis do prazer. Quis lhe ouvir, também, por achar que, no mês de maio, a mulher em você está mais sensível, mais lânguida e, como em pétalas, se abrindo – como na primavera – em lindos cachos de rosas. Por fim, ao querer ouvir a sua voz, o meu intuito maior nem era apenas devanear, fantasiar o momento de ouvi-la, mas poder ter o prazer de dizer-lhe, com a voz mais doce que pudesse existir dentro de mim; com o olhar mais fiel da minha alma; com o sorriso mais sensual deste mundo, que amar você me faz muito bem e que este sentimento será eterno enquanto durar o meu viver...
Obs. Imagem da internet
Hoje eu desejei ouvir a sua voz aveludada, num timbre que lembraria a suavidade de um acorde de violino sendo tocado pelas mãos de um grande solista da filarmônica mais famosa do mundo. Desejei sim, pois o som que eu ouviria seria sentido dentro de mim como se fosse o som de sinos celestes que repicavam para dar vivas às palavras que seriam pronunciadas. Por isso, eu quis ouvir a sua voz. E, quando a sua voz chegasse a mim, eu imaginaria vendo-a, do outro lado, com o olhar de sonhadora, buscando na imagem dos seus devaneios, a fantasia mais apropriada para o momento. Porém, não pude ouvi-la. Não pude ouvir o som saído da sua linda boca, nem pude, por isso, idealizar o brilho do seu belo olhar à procura do olhar que lhe falta em sua vida. Assim, também não pude sorrir, nem sonhar e/ou imaginar, dentro dos meus devaneios, as fantasias que nos alimentam e que nos fazem tão sincrônicos. Às vezes, o que mais queremos na vida é, simplesmente, ouvir, sentir, querer. E, talvez, por ser tão desejado, seja, também, o que mais temos dificuldades em conseguir, em conquistar. Hoje, portanto, mais do que nunca, eu queria ouvir a sua voz. Queria ter o prazer de ouvir o seu alô, de lhe cumprimentar, perguntar como você está, o que você anda fazendo. Com certeza, não me esqueceria de lhe perguntar sobre saudade, ausência, distância, lembranças, momentos, pedidos, arroubos de prazeres, de mim... E, quando ouvisse a sua voz, eu lhe diria, sem medo, que a vida sem a sua presença, em minha vida, não tem sentido, não me dá prazer de vivê-la. Ah! Quando falei em sincronismo entre nós, falei das vezes em que, quando um pensava no outro, o telefone do coração tocava imediatamente. Anunciava-nos. E, a partir disso, nós nos víamos. E era como hoje eu desejei: o seu olhar presente na cortina dos sonhos, idealizando a fantasia do seu querer e o meu olhar perscrutando o além da imaginação para vê-la sentindo as emoções de uma paixão sendo acariciada, levemente, pelas mãos invisíveis do prazer. Quis lhe ouvir, também, por achar que, no mês de maio, a mulher em você está mais sensível, mais lânguida e, como em pétalas, se abrindo – como na primavera – em lindos cachos de rosas. Por fim, ao querer ouvir a sua voz, o meu intuito maior nem era apenas devanear, fantasiar o momento de ouvi-la, mas poder ter o prazer de dizer-lhe, com a voz mais doce que pudesse existir dentro de mim; com o olhar mais fiel da minha alma; com o sorriso mais sensual deste mundo, que amar você me faz muito bem e que este sentimento será eterno enquanto durar o meu viver...
Obs. Imagem da internet