Uma vidraça a arte não embaça
Menino traquina
Que joga na esquina
Com uma bola forte
E com falta de sorte
Quebrou a vidraça
Que coisa sem graça
Só deu prejuízo
Menino sem siso
E o dono da casa
O castigo não atrasa
Furou a redonda
Chorou Gioconda
Fim da arte da bola
Ninguém mais amola
Moleque peralta
Não espera ter alta
De novo com nova bola
De novo o perigo assola
Da casa o proprietário
Não quer ser otário
Para não ter novidade
Providenciou uma grade