Uma vidraça a arte não embaça

Menino traquina

Que joga na esquina

Com uma bola forte

E com falta de sorte

Quebrou a vidraça

Que coisa sem graça

Só deu prejuízo

Menino sem siso

E o dono da casa

O castigo não atrasa

Furou a redonda

Chorou Gioconda

Fim da arte da bola

Ninguém mais amola

Moleque peralta

Não espera ter alta

De novo com nova bola

De novo o perigo assola

Da casa o proprietário

Não quer ser otário

Para não ter novidade

Providenciou uma grade

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 10/05/2011
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