Pranto

Que grande aflição!
Sinto nessa linha remota,
Que grande aflição!
Delimito esta via imposta.

Que grande aflição!
Derribo-me nesse rancor,
Que grande aflição!
Meu tempo se desfaz ante a dor.

Que insipidez dessa defrontada linha,
empregada em atos substanciados
diante dessa flanelada omissão ribeirinha,
demitindo os apegos totalmente agregados.

Vejo um Pranto sobre o mausoléu,
da prezada pirâmide degradada,
no apógrafo do espelho inusitado,
sobre a elegância improvisada,
perante o anêmico apreço desse véu.

Imagens pasteurizadas e anormais,
sob' os solos ilegais do tempo,
na agressividade postulada,
dentre esta cena inegada...
Aos afetivos empórios da cênico
termômetro da brisa revisada.


jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 10/05/2011
Código do texto: T2961254
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