Conviver a dois!
Quando duas pessoas se encontram e resolvem ficar juntas, muitas coisas estão envolvidas... sentimentos, desejos, carências, experiências anteriores, expectativas, as personalidades de ambos e as famílias de cada um.
O estar junto é conquistado cotidianamente, em atitudes, afetos ou simplesmente no estar ao lado, ouvindo, mesmo que nada se possa fazer, ou se tenha a dizer.
É querer estar, por opção; é sentir-se único(a), alegrar-se quando o outro está por perto, é um ajeite contínuo de agendas, é ter saudade e prazer em simplesmente conviver.
Manter-se junto por uma vida inteira é ter paciência, é conquistar o outro diariamente, é fazer-se cúmplice, é ser capaz de olhar nos olhos e enxergar a alma, é fazer pequenos gestos, ser presente (mesmo à distância), é surpreender, “pagar mico”, cativar (feito o pequeno príncipe e a raposa), sentir-se responsável pelo outro; é criticar pouco, aconselhar muito, compartilhar tudo (ou quase!)...
Ficar junto é estar disposto a reconquistar o parceiro sempre, apesar do dia-a-dia conturbado, dos problemas familiares e econômicos, apesar das próprias crises existenciais...