CHALANA
Nós, juntinhos na chalana na correnteza do rio,
d’encontro ao querer alheio... Ao encontro do desafio.
Nas águas caudalosas, rio abaixo, descem destroços ...
Dentro em mim... um surge!
O verde da paisagem contrasta, com o outono de minh’alma.
O rio desaguará no mar, e nele as minhas lágrimas.
Os respingos das lavandeiras que dele bebericam, e
banham-se batendo as asas – aplausos à natureza.
Navegamos para frente deixando para trás feridas quaseque incuráveis...
Às águas do rio que passando vão, seguem com pressa... jamais voltarão.
Turvas ou límpidas por cima passando,
sem jamais levar as pedras, lá no fundo do rio ficando.
Pedras que ficam... Jamais passam!
Só a chalana vai e volta... E nós, estamos indo.
O trabalho, Chalana, De EstherRogessi está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Recife,22/04/14.
Nós, juntinhos na chalana na correnteza do rio,
d’encontro ao querer alheio... Ao encontro do desafio.
Nas águas caudalosas, rio abaixo, descem destroços ...
Dentro em mim... um surge!
O verde da paisagem contrasta, com o outono de minh’alma.
O rio desaguará no mar, e nele as minhas lágrimas.
Os respingos das lavandeiras que dele bebericam, e
banham-se batendo as asas – aplausos à natureza.
Navegamos para frente deixando para trás feridas quaseque incuráveis...
Às águas do rio que passando vão, seguem com pressa... jamais voltarão.
Turvas ou límpidas por cima passando,
sem jamais levar as pedras, lá no fundo do rio ficando.
Pedras que ficam... Jamais passam!
Só a chalana vai e volta... E nós, estamos indo.
O trabalho, Chalana, De EstherRogessi está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Recife,22/04/14.