A BOATE

Então...

Olhei as pessoas do alto

Vi um grande circo.

Rostos maquiados, alegria forjada:nas risadas agudas,

no copo de bebida ou no trago de cigarros.

E na dança dos corpos, no agito da música, todos ensaiam passos... E representam.

Muitas máscaras, poucos véus! Céus!

De súbito, vem à compaixão, de mim e de todos.

De mim porque apesar de ver o “espetáculo”

estava no meio do circo e dançava.

Uma dança sem sentido, mas com propósito:

deixar fluir “nervuras” que nem sei se existem ou incomodam.

A fumaça, as luzes, o som alto e o silêncio dentro!

Ambiente claustrofóbico, orbe em desatino.

Quero descansar!

Suerdes Viana
Enviado por Suerdes Viana em 05/05/2011
Reeditado em 20/06/2011
Código do texto: T2950349
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