A BOATE
Então...
Olhei as pessoas do alto
Vi um grande circo.
Rostos maquiados, alegria forjada:nas risadas agudas,
no copo de bebida ou no trago de cigarros.
E na dança dos corpos, no agito da música, todos ensaiam passos... E representam.
Muitas máscaras, poucos véus! Céus!
De súbito, vem à compaixão, de mim e de todos.
De mim porque apesar de ver o “espetáculo”
estava no meio do circo e dançava.
Uma dança sem sentido, mas com propósito:
deixar fluir “nervuras” que nem sei se existem ou incomodam.
A fumaça, as luzes, o som alto e o silêncio dentro!
Ambiente claustrofóbico, orbe em desatino.
Quero descansar!