UM AMOR NADA CONVENCIONAL

Um cavalo marinho

Grávido de si (estes animais

Se autofecundam)

Passou disparado

Quando eu estava à beira-mar.

Não sei se a pressa era

Porque ia para a maternidade

Ou porque lembrou que tinha

Um encontro consigo

E não poderia atrasar!

Deve ser ótimo não precisar de ninguém

Para ser mãe ou pai de seus filhos

E se a relação não desse certo

Nem era preciso se divorciar...

É o máximo ser dono do seu próprio

Destino amoroso, ser dono do seu próprio gozo

E viver em comunhão consigo próprio...

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04.05.11

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 04/05/2011
Código do texto: T2949514
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