O Ancião e o poeta, um monólogo.

Sabe poeta? A vida passa sem que percebamos...

Eu hoje aqui, choro minha solidão nesse banco de praça.

As pessoas passsam apressadamente sem sequer me notarem.

Não há ninguém para me ouvir,saber das minhas dores,

E a vida é só dissabores,é triste ser só!

Eu daqui assisto a vida passar,sem viver.

Minhas forças diminuem a cada dia,

E lentamente caminho para o fim.

Mas não temo,já cumpri meu tempo...

Amei,fui amado,tenho uma história,que ninguém quer ouvir.

E eu só precisava disso,um ouvido atento...

Sabe poeta? Quando se tem a juventude,falta-nos a sabedoria

E quando ela nos visita é hora de irmos embora...

O tempo se esgota,a cada dia nos conscientizamos de que temos fim.

Assim é a vida,poeta...

Agora já é hora de ir,quem sabe outro dia,

Se o tempo nos permitir nos vejamos de novo...

Eu estou sempre por aqui,nesse banco solitário

Vendo a vida passar por mim.

Abrevia-se meu tempo...

Foi bom falar contigo,poeta!

Obrigado!

E não se esqueça de ser feliz!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 03/05/2011
Código do texto: T2945951
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.