O PODER DAS MÃOS
Se pertencem à criancinha, são alvas, quentes, macias, rechonchudas, inquietas, puras e inocentes como os anjinhos do céu;
Se são da jovem adolescente, são quais pétalas aveludadas da rosa que desabrocha suave e meiga no jardim florido e perfumado em primavera;
Quando fazem parte do corpo deslumbrante da mulher feita, são como as ondas do mar revolto e azul a acariciar com experiência a areia branca da praia;
Se pertencem ao homem honesto e valente, são verdadeiros instrumentos de trabalho relevante e necessário à vida;
Quando ligadas ao marginal, são instrumentos terríveis a causar pânico e revolta;
E quando escravas de governantes do mundo, tornam-se garras perigosas a ameaçar toda a frágil e insegura humanidade que espera assustada pelo momento em que tais garras decidam apertar botões brilhantes em grandes e belos painéis, construídos especialmente para tudo destruírem a qualquer momento!...