Solipsismo
Do eu adulto que sou – a criança que sempre serei
De meus dias, a vida flui: em ações, feitos e ditos não ditos, não vistos, deplorados... queridos.
De meu olhar sobre o mundo,
A calvície da idéia
A meiguice do ódio
A eternidade do fim.
E fica (in)completo o sentido e (in)devido o pensar.
E apesar de tudo, o dia sempre começa pela manhã – e todos partem, se já não precisam ficar.
Acordar é começar um sonho.
AzédiSouza