Fotografia

Havia a tarde solar, o halo da luz e era o brilho na longitude da praia, havia a luz solar dos teus olhos, neste areal de uma cor física próxima das sombras. Talvez se possa deixar o corpo em silêncio e imóvel, imóvel no silêncio vagueado dos lábios, os olhos acesos numa visão breve, talvez se possa saber da solidão das imagens reais, talvez

a película do dia fosse o dia mais próximo do que virá. Ainda, a película da luz permanecia pela tarde ainda até aos jardins do vento, até saber de novo filtrar as palavras na intuição dos lábios unidos, a beleza das sombras presentes pela intimidade ou alamedas do corpo. Havia muito mais naquela hora solar como o reflexo múltiplo no espelho dos instantes, quando:

o cenário fosse a luz vagueando pelo desejo íntimo dos corpos.