NÃO SABES QUE EU EXISTO


Um silêncio atroz tomou conta da noite
E esse grito ensurdecedor vem roubar-me o sono
Que já quase não consegue adormecer...
Não há luar e as nuvens cobrem as poucas estrelas
Que meus olhos conseguiam alcançar
E agora? A madrugada se aproxima,
Perco-me dentro de mim que não descanso,
O quarto parece imenso, a cama está tão fria
Meu coração pergunta por você que não responde.
Perco-me em pensamentos que vão pra lá de além
Sem que te encontrem em lugar algum
Porque não sabes que eu existo.

Braília, 27/04/2011