Pranto e dor, maldição da alma pecadora!

como esquecer do passado

se tudo se reporta a ele

as condições dos homens

não soa mais como honras

nessa vastidão de sentimentos

um turbilhão explode

e quando penso que irei encontrar

nada encontro, senão cacos!

velhos e novos, pessoas que são apenas pessoas

eu enganei você sem a percepção do perder

agora sei o quanto foi eterno

mas o que recebi em troca?

Diz o ditado, é dando que se recebe?!

este amor negro se foi e deixou suas marcas

tento esquece-lo

afinal de contas eu fiz tudo que estava no meu alcance

se nem assim foi possível sobreviver

é porque não era pra ser

pois nada é por acaso

como é complicado aceitar que errou

e que mesmo diante de todo amor

é preciso reconsiderar e voltar pra casa

talvez se um dia você pudesse me ouvir

talvez eu nunca estive pronto para amar

então não restou outro alternativa senão a despedida

são tantas angústias e mesmo com tanto amor

nada foi capaz te fazer ver a imensidão deste sentimento

como queria fazer você entender

mas acho que não tem explicação

tenho sentido sua falta

mas como regressar e mudar tudo?

Não mudurá, o que ta feito, tá consumado

e o que resta é reconstrução

redefinir caminhos,

desfazer de toda ilusão.

E a única coisa que tenho a pedir

é teu perdão para meu um simples angano

talvez a loucura tenha invadido meus instintos

não permitindo que eu possa pensar nas consequências

enfim, talvez teria sido diferente...

mas confesso que também não estava feliz

quantas chagas ainda terei que expurgar

para ser feliz. Me diga Deus!

Charlie Becker
Enviado por Charlie Becker em 24/04/2011
Código do texto: T2927542
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