Pranto e dor, maldição da alma pecadora!
como esquecer do passado
se tudo se reporta a ele
as condições dos homens
não soa mais como honras
nessa vastidão de sentimentos
um turbilhão explode
e quando penso que irei encontrar
nada encontro, senão cacos!
velhos e novos, pessoas que são apenas pessoas
eu enganei você sem a percepção do perder
agora sei o quanto foi eterno
mas o que recebi em troca?
Diz o ditado, é dando que se recebe?!
este amor negro se foi e deixou suas marcas
tento esquece-lo
afinal de contas eu fiz tudo que estava no meu alcance
se nem assim foi possível sobreviver
é porque não era pra ser
pois nada é por acaso
como é complicado aceitar que errou
e que mesmo diante de todo amor
é preciso reconsiderar e voltar pra casa
talvez se um dia você pudesse me ouvir
talvez eu nunca estive pronto para amar
então não restou outro alternativa senão a despedida
são tantas angústias e mesmo com tanto amor
nada foi capaz te fazer ver a imensidão deste sentimento
como queria fazer você entender
mas acho que não tem explicação
tenho sentido sua falta
mas como regressar e mudar tudo?
Não mudurá, o que ta feito, tá consumado
e o que resta é reconstrução
redefinir caminhos,
desfazer de toda ilusão.
E a única coisa que tenho a pedir
é teu perdão para meu um simples angano
talvez a loucura tenha invadido meus instintos
não permitindo que eu possa pensar nas consequências
enfim, talvez teria sido diferente...
mas confesso que também não estava feliz
quantas chagas ainda terei que expurgar
para ser feliz. Me diga Deus!