OS INSTANTES DO PRAZER

Nunca se sabem os caminhos quando estes são doces,

Testando as respostas, quando estas se tornam virgens,

Não!! diz a dúvida nas peripércias dos abusivos espíritos de criança,

Titubeadas pela agonia da dúvida, todas se podam no feitiço da limitação.

Limite-se do sapateio menino levado, Diz a mãe,

Acabe-se planeta, diz o garoto na levada fantasiosa da sua arte.

E assim se vai o baile, enraizado pela dúvida, energizado com o limite, amado pelos presentes e sagrado pelas mães bestificadas com a pureza.

O que dizer dessa ligação?

Quero testar a paixão dessa leveza,

Flutuar na histeria dessa canção,

E acordar sem saber o que é certo.

Me levar na história de um garoto,

Afogar-te na questão do imaturo,

Navegar na certeza do eterno,

E quando acordar, me fingir de morto.

Me fingir de morto, sem saber se sou vivo ou igual,

Apaixonar-me pela vida nela dolorida e imoral,

Das incertezas da teoria sem mágoa,

Do nobre instante infame, suplicante da felicidade.

Rezo nesta agonia, para que nasça o bem amado.

Vezes quero, vezes puro manco e meio lesado.

Entediado no minuto cercado a monotonia,

No sempre amado apaixonado intante da alegria.