Deusa do amor
Intermitente o tempo. Um duelo interligado, saboroso que desbrava o passado e liga o presente, sempre como uma ponte para o visionário... O trem, um intervalo, talvez um recreio perdido no pretérito de uma criança. Embarquei grudado nos teus olhos, petrificado no azul do mar e caminhando entre os acentos da trilha. Acomodei-me, mais como um sentimento preso no tempo, sempre o tempo que me prende no luar de uma brisa... Uma brisa, um nevoeiro intermitente cúmplice do sexto planeta que embaça minha visão. Quantos deuses para sustentar minha inconsciência... O interior é maior do que imagino... Mãos e palavras se tocam neste lapso, parece uma eternidade, até um beijo, uma despedida, um contemplar...