Amores, ais, saudades
Amores, ais, saudades...
Não assumo culpa dos outros
nem consigo, no entanto,
livrar-me das minhas
das que me puseram
e das que não tinha
Corre um rio de dias
confundindo as horas na corrente
Não choro,
apesar de não tirar
o passado do presente
e grito alto
a necessidade de um deus.
Amores, ais...
saudades nunca mais...