Atina, poeta...
Puseste o mel em minha boca
E agora queres tirar?
Por que, meu amor, fizeste isso comigo?
Acaso queres me enlouquecer?
Acaso esqueceste que somos feitos da mesma matéria?
Que quando me magoas, magoas a ti mesmo também?
Feres nada mais nada menos que nossos sonhos?
Se não tenho mais o perfume da ambrosia
Não posso competir com tantos perfumes que há
Pois se não me vês mais como tua Orquídea azul
Que mais posso eu fazer?
Atina, poeta, que não sou mais menina
Nem poeta e muito menos flor
Quero simplesmente tua mulher ser
De carne e osso
Felina
Puseste o mel em minha boca
E agora queres tirar?
Por que, meu amor, fizeste isso comigo?
Acaso queres me enlouquecer?
Acaso esqueceste que somos feitos da mesma matéria?
Que quando me magoas, magoas a ti mesmo também?
Feres nada mais nada menos que nossos sonhos?
Se não tenho mais o perfume da ambrosia
Não posso competir com tantos perfumes que há
Pois se não me vês mais como tua Orquídea azul
Que mais posso eu fazer?
Atina, poeta, que não sou mais menina
Nem poeta e muito menos flor
Quero simplesmente tua mulher ser
De carne e osso
Felina